Marina Silva critica "puxadinhos tributários" e defende reforma
Plantão Publicada em 19/05/2010 às 14h05mReuters/Brasil Online
BRASÍLIA (Reuters) - A pré-candidata do PV à Presidência da República, a senadora Marina Silva, afirmou quarta-feira que a criação de novos impostos deve ser realizada por meio da reforma tributária.
"Acho que não estamos mais no período de ficar fazendo puxadinhos tributários", disse Marina durante a Marcha em Defesa dos Municípios.
"A não aprovação (da reforma) não é por falta de apoio político. Questões mais difíceis e impopulares já foram aprovadas no Congresso Nacional. É falta de comprometimento ético e político", criticou.
Ela defendeu mais investimento na educação e se comprometeu com a regulamentação da emenda 29, que define quanto a União, os Estados e os municípios devem destinar para a área da saúde.
As declarações foram dadas em sabatina, durante encontro nacional de prefeitos em Brasília, do qual também participam os pré-candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Marina também defendeu que temas polêmicos, como a divisão dos royalties do pré-sal, em discussão no Senado, não sejam influenciados pelo clima eleitoral.
"A minha posição é de que não se faça essa discussão agora, que se deixe para depois das eleições. Nas eleições, ela fica contaminada", disse.
Estagnada nas recentes pesquisas eleitorais em terceiro lugar, lembrou a luta de Davi contra Golias.
"Muita gente diz 'senadora, é uma luta de Davi contra Golias' e eu digo 'não tem nenhum problema, porque afinal de contas Davi ganhou do Golias' e isso já me deixa um pouco animada" disse.
(Reportagem de Bruno Peres; Edição de Carmen Munari)
Plantão Publicada em 19/05/2010 às 14h05mReuters/Brasil Online
BRASÍLIA (Reuters) - A pré-candidata do PV à Presidência da República, a senadora Marina Silva, afirmou quarta-feira que a criação de novos impostos deve ser realizada por meio da reforma tributária.
"Acho que não estamos mais no período de ficar fazendo puxadinhos tributários", disse Marina durante a Marcha em Defesa dos Municípios.
"A não aprovação (da reforma) não é por falta de apoio político. Questões mais difíceis e impopulares já foram aprovadas no Congresso Nacional. É falta de comprometimento ético e político", criticou.
Ela defendeu mais investimento na educação e se comprometeu com a regulamentação da emenda 29, que define quanto a União, os Estados e os municípios devem destinar para a área da saúde.
As declarações foram dadas em sabatina, durante encontro nacional de prefeitos em Brasília, do qual também participam os pré-candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Marina também defendeu que temas polêmicos, como a divisão dos royalties do pré-sal, em discussão no Senado, não sejam influenciados pelo clima eleitoral.
"A minha posição é de que não se faça essa discussão agora, que se deixe para depois das eleições. Nas eleições, ela fica contaminada", disse.
Estagnada nas recentes pesquisas eleitorais em terceiro lugar, lembrou a luta de Davi contra Golias.
"Muita gente diz 'senadora, é uma luta de Davi contra Golias' e eu digo 'não tem nenhum problema, porque afinal de contas Davi ganhou do Golias' e isso já me deixa um pouco animada" disse.
(Reportagem de Bruno Peres; Edição de Carmen Munari)
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