Desde sexta-feira, o Rio de Janeiro movimenta estilistas e importadores de confecções e calçados brasileiros no Fashion Rio 2010. Reproduzo material exclusivo de minha grande amiga Iesa Rodrigues, editora de moda do Jornal do Brasil, ícone da crítica jornalística que não se rende aos anunciantes - peça rara, exemplar! Quem dispensa máscaras lê com atenção os textos de Iesa e descobre a diferença entre ser e estar. Confira as entrelinhas - se puder!
No mundo real, faz 42 graus. Nas salas de desfiles, a previsão é de bastante frio. Pelo menos para aderir aos tricôs vistos hoje.
As japonas e casacos envolventes da Mara Mac, os blusões de malha misturada da Coven, os macacões de veludo da Cavendish.
Filhas de Gaia e Cavendish preferiram mais leveza, em sedas estampadas e decotes mais abertos. Napassarela, o efeito maior é quando no mínimo há meias e botinhas (epa, agora é bootie) escuras e grossas.
Ao menos na aparência, que os looks tenham texturas friorentas. Neste caso, o tricô será a grande solução, em tramas mescladas, em cores que facilitam combinações com outras matérias. Hoje foi o dia do tricô.
Vai pegar? Nesta resposta, lembro de quantos cardigãs de lã cinza-mescla vi há dois invernos, que provavelmente devem ter encalhado nas bancas dos inúmeros bazares de fim de temporada.
Moda é assim: só existe quando aprovada pelo consumo. Vamos aguardar os tricôs, confirmar se vão completar as jeans skinny e os shorts de alfaiataria, ou serão relegados aos efeitos de passarela.
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