FINAL EM LONDRES

Pelo terceiro ano consecutivo a Triumph International, megacorporação de lingerie predominante no planeta ubertrend (significa mais que fashion), abre oportunidade a estudantes de design de moda de todo o mundo, para mostrarem criatividade ao apresentar apenas uma peça, que valorize as mais belas formas do corpo feminino, em superconcurso internacional. O primeiro prêmio corresponde a 15 mil euros, o segundo 10 mil euros e o terceiro 5 mil euros. Haverá seleção por países. E as 29 peças vencedoras de cada país serão apresentadas na grande final, na edição de setembro da luxuosa London Fashion Week (Semana da Moda de Londres). Quem faturar o primeiro lugar, também fará estágio em unidade da Triumph em Hong Kong, para desenvolver - com produção limitada - a peça vencedora e o restante do conjunto, a ser comercializado nos pontos que vendem os mais caros artigos do planeta. Carreira garantida, no mais disputado segmento europeu. Na terra da rainha Elizabeth e descendentes, todos querem ser chiques, bancar aristocratas, e o status de designer atrai desde brasileiros que muito batalharam e, hoje, são donos de sua produção e de sua própria loja, a exemplo do amigo Mauro Slomp que já desenvolveu calçados em Novo Hamburgo e Sapiranga, que agradaram a celebridades como Madonna e a então boa 'lady' Britney Spears, também caiu nas graças de baronesas e de personalidades polêmicas como Courtney Love. Agradeço por ser um dos seguidores deste blog, pois alcançou a condição de celebridade, mas jamais esqueceu a simplicidade. Ele brilha em Londres, mas não dispensa suas férias no Brasil. Aguardemos fotos de suas mais recentes criações. Mauro Slomp cursou arquitetura na Inglaterra, antes de enveredar pelo mundo do calçado. Durante bom tempo, foi colunista da revista WS International, mensalmente, enviava material exclusivo da capital inglesa direto para Novo Hamburgo, sede do veículo onde trabalhei alguns anos, mais precisamente no período em que era editado em português e inglês. Período que valeu por muitas vidas, pois recebíamos material do Vale do Sinos ao Canadá, viajávamos por feiras internacionais, em enorme grupo de jornalistas do primeiro time do setor coureiro-calçadista da América Latina. Mas, nem tudo era sucesso e prazer, depois de uma viagem de ônibus de dois andares até São Paulo, melhor tirar o time de campo. E tirei.