quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pesquisador investiga as crises e metamorfoses do romance histórico brasileiro




O romance histórico sofre grandes transformações desde meados do século XIX – com os romances românticos e os críticos que o estudaram – até as recentes publicações do final do século XX, quando a crise de paradigmas dá origem a uma nova forma de unir literatura e história: a metaficção historiográfica. O desenvolvimento do gênero através dos tempos é estudado por Antônio R. Esteves em O romance histórico brasileiro contemporâneo (1975-2000), publicado pela Editora Unesp.
Esteves apresenta as principais discussões sobre o gênero, considerando sua difusão no Brasil, na época da ampliação da imprensa, e o impactado sofrido pela globalização econômica e pela supremacia das mídias. “De modo geral, pode-se afirmar que o romance histórico vive em crise desde suas origens, embora tenha sobrevivido e se renovado, se considerarmos sua evolução ao longo dos últimos dois séculos”, afirma o pesquisador.
Mais do que apresentar a cronologia do gênero, a obra ressalta quais são as características que distinguem o romance pós-moderno e o romance histórico tradicional e como esses textos influenciam a história e a própria literatura. O livro apresenta os aspectos formais dessas narrativas na Europa e na América Latina e as novas modalidades encontradas em Paulo Leminski, Márcio Souza, João Antônio, Rubem Fonseca e Silviano Santiago, para citar alguns exemplos, na interpretação do novo romance histórico. A obra é destinada tanto para os leitores mais curiosos quanto para estudantes e profissionais dos cursos de História e de Letras.

Sobre o autor - Antônio R. Esteves é mestre em Letras pela Unesp, campus de São José do Rio Preto; doutor em Letras pela Universidade de São Paulo; e livre docente em Literatura Comparada pela Faculdade de Ciências e Letras (FCL) da Unesp, campus de Assis. É professor do departamento de Letras Modernas e do programa de pós-graduação em Letras dessa faculdade. Foi professor visitante no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, na Espanha. Estudioso das relações entre literatura e história, é tradutor e ensaísta.

Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo telefone (11) 3107-2623 ou pelos sites: http://www.editoraunesp.com.br/ ou http://www.livrariaunesp.com.br/

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quem paga impostos no Brasil - COLUNA DO PROFESSOR ROGÉRIO ANÉSE PARA A FOLHA


A questão da carga tributária no Brasil é sempre discutida e debatida pelos meios de comunicação, em especial por ser considerada uma das mais altas do mundo. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em 2009, a carga tributária atingiu 35,02% do PIB. Olhando apenas o percentual, infere-se que dos 12 meses do ano, o brasileiro trabalha 4 meses apenas para pagar os tributos. Entretanto, estas análises mais gerais escondem algumas inverdades, pois a carga tributaria calculada desta forma, apenas leva em conta o montante de tributos das três esferas de governo (município, estado, união), não considerando de que forma estes tributos incidem nas diferentes classes sociais.
Uma pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Aplicadas), para o ano de 2007, mostrou que os 10% mais pobres da população brasileira comprometem 33% da renda em impostos e taxas, enquanto que os 10% mais ricos só comprometem 23% da renda. Os extremamente pobres pagam 44,5% da renda em impostos e taxas. Os impostos indiretos, principalmente o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), contribuem para esta distorção, pois os mais pobres gastam a maior parte da renda em consumo. Também o imposto de renda das pessoas físicas é equivocado, pois a menor alíquota é muito alta (15%) e a maior de 27,5% onera da mesma maneira um individuo que ganha R$ 3.500,00, R$ 35.000,00 ou R$ 350.000,00 mensais.
Estes são alguns exemplos de distorção na progressividade dos tributos no Brasil, que acabam onerando quem ganha menos e não tem como se livrar (achar brechas legais ou sonegar) da ação arrecadadora do Estado.
Eu acredito que a carga tributaria é elevada, mas deve-se tomar cuidado com as generalizações e com estes estudos que levam em conta à média. Estes cálculos, como o do IBPT, escondem distorções, como vimos, e só servem para embaralhar o debate e não fazer a verdadeira reforma tributária, onde os mais ricos e abastados devem pagar mais impostos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DILMA CONTRA-ATACA EM SEUL

O presidente sul-coreano Lee Myung-bak abraça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (Yonhap / EFE)

"Essa é uma questão que sempre causou problema, porque a política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias"
Dilma Rousseff, presidente eleita

A presidente eleita Dilma Rousseff, que está em Seul para acompanhar a reunião de cúpula do G20 – grupo que reúne as maiores economias do mundo e os principais emergentes -, fez duras críticas à política monetária dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Ao ser questionada sobre a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) de injetar 600 bilhões de dólares na economia, Dilma classificou a ação como uma “desvalorização disfarçada do dólar”.A decisão do Fed foi recebida com duras críticas por vários países, que consideram a medida como uma manobra para desvalorizar o dólar e, consequentemente, beneficiar as exportações americanas. Para Dilma, a enxurrada de dólares na economia mundial deve provocar uma onda de "protecionismo camuflado" entre os demais países como uma “forma de se proteger".Dilma falou com os jornalistas após um passeio pela capital da Coreia do Sul, pouco antes da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Há uma política que é grave para o mundo inteiro, que é a política do dólar fraco. Até o [Alan] Greenspan [ex-diretor do Fed] falou sobre isso nesta quinta", afirmou a presidente eleita. "Essa é uma questão que sempre causou problema, porque a política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias", completou.Esta é a primeira viagem internacional de Dilma após a eleição. A presidente eleita foi formalmente convidada pela organização do encontro para participar das discussões do G20. Ela preferiu viajar a Seul em um voo comercial, com escala em Frankfurt, na Alemanha. Dilma chegou à capital sul-coreana na quarta-feira, ao lado do ministro da Fazenda Guido Mantega.A sucessora de Lula se disse preocupada com a valorização do real e afirmou que será preciso a adoção de novas medidas para conter a queda do dólar. Ela, porém, não quis dar mais detalhes. “Vamos ter que olhar cuidadosamente e tomar todas as medidas possíveis”, afirmou. Ao ser questionada sobre quais medida seriam essas, disse apenas: “Se eu tivesse medidas, eu não diria aqui.”Dilma defendeu ainda a proposta feita na quarta por Mantega, que defendeu uma reforma no sistema financeiro mundial, com substituição do dólar por uma cesta de moedas como base do sistema de reservas internacional. "Acho que vai ser uma questão de negociação. A melhor solução seria não haver desvalorização do dólar", afirmou. “Se fosse uma questão de vontade, já tinha sido feito. Pode ser uma questão de acordo, como foi em Breton Woods. Em Breton Woods, isso já foi colocado como sendo uma possibilidade, defendido até pela representação inglesa”, completou a presidente eleita.

UM ARTIGO NECESSÁRIO



Consumidor como protagonista


dep.paulopimenta@camara.gov.br

O ano de 2010 teve um significado muito grande do ponto de vista do exercício da cidadania, com o pleito eleitoral. Mas além das eleições, nesse ano tivemos outro marco histórico para nosso país: comemoramos os 20 anos do Código de Defesa do Consumidor, em vigor desde 11 de setembro de 1990. Ele inaugurou uma relação onde o consumidor passou a ser tratado como o protagonista da relação comercial. Com ele, as práticas de desrespeito que lesavam estão sendo diminuídas, embora, infelizmente, ainda não totalmente cessadas.

Sob esse aspecto, chama atenção o fato de as empresas campeãs em reclamações em determinados setores de prestação de serviço serem sempre as mesmas. É também curioso, e ao mesmo tempo prejudicial para o consumidor, que essas grandes empresas passaram a se valer de uma prática totalmente condenável, que é a burocratização do atendimento, com o intuito de “cansar” o consumidor, impedindo que esse seja contemplado com o cumprimento de obrigações previamente acordados.

Na Câmara dos Deputados, como membro da Comissão de Defesa do Consumidor, defendo a atualização constante do Código de Defesa em vista à dinamicidade da economia e avanços tecnológicos. Vejo que os debates e as pautas propostas nessa área promovidas pelo Congresso têm surtido efeitos práticos. Entre as conquistas dos últimos anos, tivemos a portabilidade dos planos de saúde, em que o consumidor leva as carências já cumpridas no plano anterior - a portabilidade telefônica, em que o usuário mudar de operadora, móvel ou fixa, sem precisar trocar seu número – e a cobrança da tarifa telefônica por minuto, substituindo o antigo sistema de pulsos.

Comemorável também a Resolução de 2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabeleceu uma série de mudanças nas bulas dos medicamentos para facilitar o entendimento pelos consumidores leigos. Por fim, uma das principais “guerras” que mobilizamos dentro do Congresso Nacional foi contra o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou os “Call Center´s”, como é conhecido o sistema de atendimento não presencial. Esse setor não era regulado no Brasil. Em 2008 passou a viger o Decreto 6.523, que combate justamente a burocratização do atendimento, prevendo multas às empresas que podem chegar a R$ 3 milhões.

Mais que sanções, um dos grandes méritos do Código do Consumidor foi que ele trouxe não só normas de direito privado, mas elevou o nível de exigência do consumidor brasileiro. À medida em que as pessoas reconhecem no Código um instrumento de proteção, elas passam a exigir de seus fornecedores um tratamento mais adequado e o fornecimento de produtos e serviços de qualidade.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Asneiras não pagam imposto


Para quem sente uma sensação de recomeço, a cada chuva, faz muito bem ao corpo e as ondas cerebrais, criar um novo ambiente em seu espaço, sua moradia. Trocar móveis de lugar é um tremendo luxo que liberta os radicais que não tinham nada de livres, deixa a ansiedade totalmente fora de foco - como minha visão desacostumada a um certo óculos mutiisso, multiaquilo, um saco -, recoloca o raciocínio pela aceleração do olhar sob opções geométricas, novos ângulos inconscientemente abrem outras portas - e janelas - para contemplar a vida. Ficar rodando com uma certa poltrona que se quer jogar fora, mas é muito estimada, é um exercício de amor ao que nos cerca, faz parte de nossa vida, até dar-lhe o devido lugar, onde fica suntuosa, assim como tantos objetos. Depois, uma boa vassoura, água, pano e sabão, em tudo, por tudo, até chegar o gostoso cansaço temperado com suadouro. Mudar é sempre bom. Mas, ter consciência é muito melhor. Deixar de fumar é muito mais difícil. Melhor não experimentar. Essa postagem não tem o menor compromisso em ter fundamento, nenhuma pretensão, apenas um exercício de relaxamento. Quem não precisa arejar a mente? Aliás, na minha infância - faz tempo... - existia um programa de rádio chamado "Asneiras não pagam imposto".

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

VOGUE ESTADOS UNIDOS NO MELHOR ESTILO RETRÔ











EDITORIAL DO JORNAL A FOLHA DESTA SEXTA


Sociedade precisa buscar
maior organização e força

Um dos males da sociedade santiaguense é aceitar a taxação de que não é participativa nos movimentos sociais. Essa lavagem cerebral interessa à manutenção no poder de apenas figurinhas carimbadas, como se todo o grande restante não tivesse tanta ou mais competência para ter voz mais ativa e exercer seu direito de cidadania, de polícia e de participação acima de interesses politiqueiros. Lembro que em determinada ocasião, quando se discutia na Câmara de Vereadores, a retirada da Justiça do Trabalho de Santiago, um líder da situação e um suposto oposicionista falaram uníssonos, sobre o fato de Santiago não ter nenhuma tradição de participação, adesão pela luta de seus interesses coletivos. Pois danaram-se, a partir do único veículo de comunicação que estimulou a reação das grandes entidades e empresas de diversas áreas, universidades, sob a campanha com o slogan “A Justiça do Trabalho é Nossa. Abrace Essa Ideia”. O veículo foi seu corajoso Jornal A FOLHA, que aliás nada mais fez que cumprir sua obrigação elementar. E nossa vasta legião de leitores, por sinal, cidadãos esclarecidos e conscientes de seus direitos, deram uma grande demonstração de força ocupando as dependências do Legislativo e toda a quadra em frente ao prédio, conforme registramos em fotos e filmagem. Apenas esse exemplo, demonstra que os santiaguenses devem, novamente, responder a quem reduz sua força, absolutamente conscientes que seu voto é secreto. Gente boa e má, honesta e corrupta é vista em todos os partidos políticos. Portanto, demonstre que você também é santiaguense votando em uma proposta mais qualificada e, acima de tudo, melhor para toda a comunidade. Dispense tapinha nas costas, tradicionais apertos de mãos, pois nesse período quem te aplaude, depois da eleição, pode te virar as costas. Pense muito bem, pois votar é traçar o destino de teus filhos.
Jorge Bitencourt - Jornalista

COLUNA DOUTOR AUGUSTO ANTONIO BIERMANN PINTO NA FOLHA DESTA SEXTA


Direito à Informação
na “Sociedade de Risco”



A sociedade humana passa por evoluções e revoluções, onde os patamares costumeiros e tecnológicos são continuamente alterados. A modernidade, com sua explosão tecnológica e científica, parece oferecer às pessoas, em todos os setores, oportunidades de uma existência segura e gratificante se comparada ao período pré-moderno. Porém, os riscos gerados pelo próprio desenvolvimento são, na sua maioria, desconhecidos, e lançam problemas antes desconsiderados, que são capazes, ao menos em tese, de colocar em risco toda a sociedade. Questões, como por exemplo, a utilização de energia nuclear, a criação de espécies transgênicas, os novos materiais sintéticos desenvolvidos pela indústria química, a exploração do petróleo em águas profundas (ainda não se controlou totalmente o vazamento de petróleo no Golfo do México, mais de três meses após o início) despertam polêmica, ante a incerteza científica sobre seus possíveis efeitos nocivos. Ao atual estágio da Sociedade o sociólogo alemão Ülrich Beck denominou “Sociedade de Risco”, pois a sociedade estaria se organizando não mais em função de certezas, mas sim de riscos. A grande questão que se coloca, nesse sentido, é quem decide quais os riscos e quais os limites de risco que a Sociedade quer ou está disposta a correr, em nome do desenvolvimento econômico e tecnológico. A rigor, quem deveria decidir seria própria sociedade organizada, conhecedora e informada dos riscos de determinadas atividades e empreendimentos. Contudo, temos assistido a um comportamento passivo e omisso por parte da Sociedade, muito por falta de informação. Empresas privadas não têm interesse em discutirem os riscos de suas atividades e o setor público não parece estar sendo capaz de fazê-lo, como deveria. Resta, então, ao Judiciário, tentar, dentro dos limites dos textos legais, muito mais lentos do que os fatos sociais, interpretar, em casos particulares, o que deveria ser discutido e cobrado pela população. Nesse sentido, é preciso que a população se organize e procure se informar melhor sobre o que consome e é produzido, exigindo do Estado e do setor privado a necessária e correta informação. Como destinatária dos riscos, cabe somente à Sociedade decidir se quer, ou não, corrê-los.

COLUNA DO DOUTOR ROGÉRIO ANÉSE NA FOLHA DESTA SEXTA


Explicando a Taxa de Câmbio

A partir desta semana decidi começar uma série de textos para tentar explicar de maneira simples, conceitos ou indicadores da economia. Neste primeiro, vou apresentar o conceito de Taxa de Câmbio e como ela é determinada no Brasil. Todos os dias os jornais e telejornais informam o valor em Reais de um Dólar norte-americano, esta é a taxa de câmbio (ou troca) de um Dólar (US$) por um Real (R$), ou seja o preço da moeda estrangeira em relação à moeda nacional. Existem taxas de câmbio em relação a todas as moedas as quais o Brasil tem transações e são determinadas sempre em função do mercado das mesmas. Assim, o que determina o valor da taxa (ou preço) é a oferta e demanda desta moeda no mercado local. A oferta de dólares, por exemplo, é dada pela entrada de moeda na economia brasileira, via exportações, turistas, empréstimos e investimentos e a demanda é a quantidade que os brasileiros ou estrangeiros aqui estabelecidos precisam para as importações, viagens internacionais, pagamento de empréstimos/juros e saída dos investimentos. Assim, com a interação entre os que precisam comprar (demanda) e os que vendem (oferta) é que se determina a taxa de câmbio no Brasil e, atualmente, é apenas intermediada pelo Banco Central, que não tem nenhuma política especifica de controle deste preço, ficando o mesmo suscetível às flutuações do mercado (oferta e demanda). Por isso que, a taxa de câmbio tem um preço a cada dia e, dependo das demais condições da economia, o Real (R$) pode ficar valorizado em relação ao Dólar (ou a outras moedas), ou seja, a necessidade de menos Reais para comprar um Dólar ou desvalorizado com o preço do Dólar aumentando. Uma variável que tem influência direta na taxa de câmbio é a taxa de juros da economia, pois a mesma é que estimula (se estiver levada) ou afugenta (se estiver baixa) os investidores e especuladores que trazem Dólar para o Brasil, em busca de rendimentos. Por isso, não adianta os exportadores cobrarem do governo ações para conter a valorização do Real, que acaba afetando as exportações, porque, dede 1999 a taxa de câmbio é flutuante (depende do mercado) no Brasil e o governo apenas faz algumas intervenções disfarçadas, nos casos mais extremos.

COLUNA MÉDICA SÔNIA NICOLA NA FOLHA DESTA SEXTA


Sexualidade e gravidez

A mulher grávida vive um estado psicológico totalmente diferente da não grávida, ela irá vivenciar uma série de incertezas, o que gerará uma série de angústias. Ao longo da gestação, uma série de fantasias estão operando, umas mais conscientes e outras inconscientes. Algumas dessas fantasias são mais características de determinada fase da gestação. Angústias mais profundas e outras mais superficiais (econômicas, responsabilidades, aprovação da família, etc.) terão que ser defrontadas e expressadas pela gestante. Muitas vezes, essas angústias serão mal expressas e cabe ao ginecologista obstetra, dotado de habilidade e compreensão, fazer com que a grávida entenda estas mudanças.
Também devemos levar em conta as condições psicológicas do parceiro sexual (pai), em relação à continuidade da vida sexual do casal durante a gravidez. Algumas colocações precisam ser feitas:
1- Existem muitos tabus e desinformação em relação a sexo na gravidez.
2- Nos três primeiros meses da gravidez há diminuição do apetite sexual e da frequência da relação, principalmente, porque a preocupação da mulher é dirigida às mudanças geradas em seu corpo.
3- Após o quarto mês de gravidez, poderá haver até um aumento da atividade sexual, desde que seja uma gravidez sem riscos.
4- No final da gestação novamente diminui a vontade de ter relação, devido ao tamanho do abdômen e a sensação de estar pouco atraente ao cônjuge.
5- Salvo raríssimas situações, como risco de abortamento, não existiria um porquê de se ter que mudar a sexualidade do casal, sua frequência de relações, nos seus desejos e nos seus orgasmos.
E o que ocorre no pós parto? Vários estudos demonstram diminuição do apetite sexual, porque o foco maior da mulher agora é o recém-nascido à amamentação e, ainda temos neste período, a preocupação com a diminuição do peso e o retorno a forma física anterior à gravidez. A amamentação não impede a mulher de manter atividade sexual, muito pelo contrário, nesta fase até a intensidade dos orgasmos podem ser maiores. O modelo de atuação da mulher frente ao sexo em qualquer fase de sua vida tem que partir do real, dos mitos culturais e de fatores biológicos. É uma discussão ampla de como conciliar os papéis de mulher-amante e mulher-mãe, e, atualmente, mulher-profissional.

MINISTÉRIO PÚBLICO AGE PARA RST 377 SAIR DO MARASMO

Ministério Público determina
reinício de trabalhos na 377


Diante da relevância do tema, o Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça Especializada de Santiago e Promotoria de Justiça da Comarca de Tupanciretã, comunica à comunidade local e regional, que tramitam nas referidas Promotorias de Justiça procedimentos investigatórios com o objetivo de apurar as condições da Rodovia RST 377, nos territórios das Comarcas de Santiago e Tupanciretã, inclusive quanto à segurança do tráfego, sendo que, no dia 6, na sede do DAER, em Porto Alegre, houve, em reunião, o compromisso daquele órgão estadual e da empresa contratada perante o Ministério Público em retomar as obras de recuperação e finalização daquela rodovia no prazo de 20 dias para o reinício dos trabalhos.
Na hipótese de descumprimento desse compromisso, o Ministério Público irá adotar as pertinentes medidas judiciais tendo em vista o péssimo estado e condições de tráfego daquela rodovia. Era o que cabia informar, comunica Daniel Cozza Bruno, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça Especializada de Santiago.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

TEM ALGO ERRADO SOBRE MARINA SILVA OU SANTIAGO É CASO À PARTE







Por ocasião da passagem desta vida terrena de minha mãe, recebemos visitas, visitas, visitas... e mais visitas. Cheguei a ficar irritado, pois parece que a casa de sua irmã, minha tia, virou local de peregrinação, mas vá lá entender o ser humano... Mas, ao saber dos trololós dos assuntos em pauta, naturalmente, por ser ela secretária geral do PP Mulher naturalmente falam em política. E de cada dez, cinco votam em Marina Silva do PV. Afinal, o Ibope, o Vox Populi não estiveram em Santiago e, muito menos, o Datafolha. Então, bom salientar que temos amizade com personalidades e pessoas que têm o privilégio de terem menos bens materiais que os nossos bizarros elementares. Não fazemos distinção pela classe ou profissão, estamos acima de qualquer preconceito ridículo; Ué? Será que a Marinada lê meu blog de marineiro? Muito poucas dessas visitas sequer sabem que tenho blog. Então, votam em Marina mesmo! E pelo menos a metade que já passam de dezenas em Mônica Leal. Deu a louca em Santiago ou quem paga as pesquisas - Ibope aceita clientes, assim como os demais institutos - não faz nada sem cobrar -, então como explicar a intenção de votos para Marina tão baixa comparada a Dilma e Serra com muito mais poder aquisitivo? Pois é, nossas humildes acomodações terão virado exceção ou a pesquisa mentirosa tem um objetivo claríssimo - evitar o segundo turno!

DOUTOR RUY ARMANDO GESSINGER

O sempre desembargador Ruy Armando Gessinger (na foto com o jornalista João Lemes) supreendeu-me com e-mails muito sinceros de elogios ao texto desse blogueiro por força das circunstâncias e editor do Jornal A FOLHA, por meras circunstâncias, pois nunca almejei este cargo, uma vez que ao retornar de Novo Hamburgo e São Paulo, não pretendia passar mais que alguns meses em Santiago. Mas, a gente vai ficando e envelhecendo, quando perde a auto-estima, e se deixa levar pelas circunstâncias, e acabamos fechando portas, as portas também se fecham, e assim segue o baile. Mas, foi esse sopro de respeitável talento de um nobre desconhecido - em minha rotina - que me fez despertar para meus valores e valores de todos que suportam atitudes mesquinhas para manter-se. Em resumo, agradeço de público e assino em qualquer cartório, o reconhecimento de meu trabalho justamente por parte de uma pessoa que não me conhece pessoalmente, uma personalidade respeitada em todo o Estado do Rio Grande do Sul e muito além de suas fronteiras. Vivo um momento de decisões pessoais e, justamente nesta hora complicada um nobre escritor e jurista me faz voltar a ter orgulho de quem sou, jornalista Jorge e Kiko, apelido dos meus tempos de virgindade profissinal - dispenso maldades e ignorância. Respeitosamente, agradeço pela vida, pelo colunista do Jornal Expresso Ilustrado, essa força que não recebi de nenhum "amigo", de ninguém. Enfim, recebi de Alguém. Que fique com toda as energias positivas do universo. Doutor Ruy Gessinger é um senhor de respeito!

PARA REDES SOCIAIS, MARINA VENCEU DEBATE DA BAND


Postado em 06/08/2010 por Equipe Marina Categoria(s): Geral
Marina Silva venceu debate, segundo as redes sociais
aA27 Comentários
Por Mariana Ditolvo
M&M Online
Desde que se oficializou a internet como mais um canal legítimo a ser utilizado em campanhas políticas de qualquer natureza, muito se comenta sobre a força das redes sociais e do ambiente online como um todo no processo eleitoral brasileiro. No primeiro debate entre presidenciáveis realizado diante dessa realidade de conexão da sociedade brasileira ficou clara a razão pela qual todos os candidatos correram atrás de profissionais aptos a regerem suas presenças no universo digital.
Veiculado pela TV Bandeirantes na noite desta quinta-feira, 5, o primeiro debate que antecede o pleito de outubro foi acompanhado de perto pelos internautas de plantão e monitorado em tempo real pela consultoria iGroup em parceria com o M&M Online. Com mais de 30 mil ocorrências analisadas nas duas horas de discussão entre os candidatos, o levantamento mostrou que, na rede, Marina Silva se sai melhor do que seus concorrentes.
Elogiada por atributos como serenidade e coerência, a candidata pelo Partido Verde – cuja equipe levou ao estúdio um iPad por meio do qual eram informados do que acontecia na internet – saiu vencedora na opinião dos internautas que assistiram e comentaram todos os blocos do debate. Em uma equação que divide a quantidade de menções positivas de cada candidato pelo número total de comentários sobre todos os sabatinados, Marina contabilizou 26,92% de aprovação.
Graças ao seu jeito irreverente e agressivo, Plínio de Arruda Sampaio, candidato pelo PSOL, também provocou uma série de comentários – muito por conta de suas provocações e ironias – e, por essa mesma fórmula, ostentou 14,17% de aprovação.
Já no esperado enfrentamento entre Dilma Rousseff e José Serra, o tucano levou ligeira vantagem sobre a petista que, muito criticada por sua falta de desenvoltura e firmeza, foi a que pior se saiu se consideradas as colocações feitas pelos internautas ativos nas redes sociais com 10,63% de aprovação. Serra registrou 12,04% e acabou bastante “atacado” no final por dar um tom excessivamente emocional ao seu discurso de encerramento. Na saída do debate, o candidato pelo PSDB afirmou que não acompanhou seu desempenho na internet em tempo real e que, ao chegar em casa, limitaria-se a tuitar suas impressões sem ler o que foi publicado durante o encontro.
Assuntos mais repercutidos
Além das críticas aos trajes, cabelos e maquiagem dos presidenciáveis, os momentos que geraram mais buzz nas redes sociais foram protagonizados justamente pelos dois principais concorrentes ao cargo de presidente da República.
Dilma Rousseff se saiu bem quando respondeu às insistentes perguntas de José Serra sobre a extinção dos mutirões da saúde pelo governo atual. Já o tucano ganhou a simpatia dos internautas ao falar sobre o programa da Nota Fiscal Paulista e sobre recolocar os Correios na posição de uma empresa estatal ideal e livre de conflito de interesses.

domingo, 8 de agosto de 2010

LEITURA NECESSÁRIA CONTRA UMA INUSTIÇA



Acesse o blog do jornalista Júlio Prates e, depois de ler seu comentário sobre decisão medíocre do TRE, duvido que um ser racional possa ser favorável à decisão de barrar sua candidatura. Nunca votei na deputada, mas, trabalhei no gabinete do deputado estadudal Ronal Zülke, na época em que o gabinete ao lado era ocupado pela então deputada estadual e candidata a federal citada, depois eleita. Com tanto ladrão desfilando politicagem e roubalheira por aqui, por ali e por lá, é o cúmulo o TSE deixar de fazer Justiça. Espera-se que faça.


sábado, 7 de agosto de 2010

FILME EXTRAORDINÁRIO PELAS LOCADORAS HÁ TEMPOS - LA VIE EN ROSE, A VIDA DE EDITH PIAF

GRACE JONES - LA VIE EN ROSE

EDITH PIAF - LA VIE EN ROSE

CONHEÇA FLASHES DA NOVA CAMPANHA DA PODEROSA GRIFE DIOR, QUE VAI SER LANÇADA EM BREVE









A Dior está reabrindo sua loja em Xangai e aposta na fotografia de Quentin Shih, disputado fotógrafo do circuito de moda entre as mais poderosas grifes européias com conexão global. Ele clicou peças da coleção atual de houte couture (alta costura), que deve brilhar em supervitrinas até o final do ano. O megafotógrafo criou uma espécie de atsmosfera surreal e plástica, que remete a pinturas em óleo sobre estereótipos chineses. Alô! Isto é arte publicitária. É escola! É universidade, doutorado e muito mais...





BRASILEIRO É O CARA DA DOLCE & GABBANA

O lookbook de outono-inverno masculino europeu da grife Dolce & Gabbana tem à frente do casting o brasileiro André Ziehe. Agora, o correspondente a Giséle Bundchen dos homens, tem o rapaz para a mulherada. Boa noite felinas e... bons sonhos.