INEXISTE MODA SEM CULTURA E VICE-VERSA
Nos últimos anos, o subúrbio de Brazzavile, no Congo, chama atenção por ser a capital da moda "foppish" (significa algo como almofadinha). Existe em um look formal com cores e acessórios extravagantes, porém glamourosos. Chapéus e ternos sob medida são essenciais, o charuto nem se fala, é indispensável à composição do estilo. Essa galera é conhecida como "Bacongos Sapeurs". Sapé é uma gíria francesa usada para se referir a pessoas que se vestem bem, e o termo "sapeur" é uma palavra nova africana, que faz referência a alguém vestido com elegância. Lógico que para eles aparência é fundamental, mas não estão somente preocupados com os trajes, também com boas maneiras, educação e moralidade. Os "Bacongos Sapeurs" dizem se inspirar em músicos e artistas da TV para criar suas composições. Geralmente somente se vestem assim nos finais de semana e ocasiões especiais. Um traje completo pode chegar a 1.500 euros (por isso o povo passa fome por lá). Muitos dos "Sapeurs" não têm emprego. A aquisição da roupa pode levar anos. Porém, não fique surpreso. Na década de 20, a França colonizou o local, levando todo o requinte e tradição de se vestir bem. Ainda mais quando um congolês ia para a França, retornava mudado, com atitudes refinadas e com estilo impecável, o que despertava a atenção dos conterrâneos paupérrimos. A curiosidade despertou a atenção do mundo da moda e o célebre estilista Paul Smith's buscou inspiração neles para lançar um livro e a coleção feminina primavera-verão 2010. A obra-prima consta na primeira foto acima e pode ser adquirida pela internet, pois não há projeto de lançá-la fora da Europa. Tem muito site gringo sobre o tema.
Nos últimos anos, o subúrbio de Brazzavile, no Congo, chama atenção por ser a capital da moda "foppish" (significa algo como almofadinha). Existe em um look formal com cores e acessórios extravagantes, porém glamourosos. Chapéus e ternos sob medida são essenciais, o charuto nem se fala, é indispensável à composição do estilo. Essa galera é conhecida como "Bacongos Sapeurs". Sapé é uma gíria francesa usada para se referir a pessoas que se vestem bem, e o termo "sapeur" é uma palavra nova africana, que faz referência a alguém vestido com elegância. Lógico que para eles aparência é fundamental, mas não estão somente preocupados com os trajes, também com boas maneiras, educação e moralidade. Os "Bacongos Sapeurs" dizem se inspirar em músicos e artistas da TV para criar suas composições. Geralmente somente se vestem assim nos finais de semana e ocasiões especiais. Um traje completo pode chegar a 1.500 euros (por isso o povo passa fome por lá). Muitos dos "Sapeurs" não têm emprego. A aquisição da roupa pode levar anos. Porém, não fique surpreso. Na década de 20, a França colonizou o local, levando todo o requinte e tradição de se vestir bem. Ainda mais quando um congolês ia para a França, retornava mudado, com atitudes refinadas e com estilo impecável, o que despertava a atenção dos conterrâneos paupérrimos. A curiosidade despertou a atenção do mundo da moda e o célebre estilista Paul Smith's buscou inspiração neles para lançar um livro e a coleção feminina primavera-verão 2010. A obra-prima consta na primeira foto acima e pode ser adquirida pela internet, pois não há projeto de lançá-la fora da Europa. Tem muito site gringo sobre o tema.
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