Lucas de Abreu Maia / SÃO PAULO - O Estado de S.Paulo
Na semana do Orgulho Gay, a pré-candidata do PV à presidência, Marina Silva, declarou ter opinião “não favorável” ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. “O casamento é uma instituição entre pessoas de sexos diferentes, uma instituição que foi pensada há milhares de anos para essa finalidade”, afirmou em entrevista ao site UOL.
Marina acrescentou que seu posicionamento “não pode ser confundido com discriminar essas pessoas do ponto de vista de seus direitos”. Horas depois, em resposta à polêmica gerada na internet pelas declarações, ela amenizou sua posição e afirmou ser a favor da união civil “de bens” entre homossexuais.
“Prefiro que o movimento gay olhe para mim e diga: ‘a Marina nesse aspecto não pensa igual a mim’, disse, admitindo que pode perder votos com as declarações. Ela reconheceu que as opiniões se devem a sua religião – Marina é fiel da Assembleia de Deus –, mas garantiu que, se eleita, não usará o governo para “fazer proselitismo religioso”. Disse ainda considerar “legítimas” as reivindicações do movimento GLBT.
Indagada se iria à Parada Gay – marcada para o domingo em São Paulo –, Marina negou sem hesitação. Disse, ainda, não ter opinião formada sobre a adoção de filhos por casais homossexuais: “Eu não tenho competência técnica para ter um olhar em relação a essa questão.” Marina já causara polêmica com a comunidade gay ao supostamente esconder uma bandeira do arco-íris recebida de um vereador do PV.
A pré-candidata voltou a se declarar contrária à descriminação do aborto e da maconha. Propôs, contudo, a realização de plebiscitos sobre ambos os assuntos.
Estratégia - Dando corpo à estratégia de fazer da internet uma ferramenta eleitoral, Marina tem se dedicado a compromissos virtuais. Nesta semana, visitou as redações de três portais, sempre acompanhada do companheiro de chapa, Guilherme Leal.
Na segunda, o dia também foi reservado para a web – ambos tiveram um encontro com blogueiros, transmitido ao vivo no site de Marina. A estratégia de exibir, em tempo real, suas atividades de campanha continua hoje, quando transmitirá ao vivo entrevista coletiva sobre seus projetos para a área social.
Em todos os eventos, a pré-candidata reconheceu as dificuldades na campanha e afirmou que tenta compensar o pouco tempo de TV com a presença nas redes sociais. No encontro com blogueiros, ela aproveitou para defender o marco regulatório da internet – cuja consulta pública foi recém-concluída.
Marina acrescentou que seu posicionamento “não pode ser confundido com discriminar essas pessoas do ponto de vista de seus direitos”. Horas depois, em resposta à polêmica gerada na internet pelas declarações, ela amenizou sua posição e afirmou ser a favor da união civil “de bens” entre homossexuais.
“Prefiro que o movimento gay olhe para mim e diga: ‘a Marina nesse aspecto não pensa igual a mim’, disse, admitindo que pode perder votos com as declarações. Ela reconheceu que as opiniões se devem a sua religião – Marina é fiel da Assembleia de Deus –, mas garantiu que, se eleita, não usará o governo para “fazer proselitismo religioso”. Disse ainda considerar “legítimas” as reivindicações do movimento GLBT.
Indagada se iria à Parada Gay – marcada para o domingo em São Paulo –, Marina negou sem hesitação. Disse, ainda, não ter opinião formada sobre a adoção de filhos por casais homossexuais: “Eu não tenho competência técnica para ter um olhar em relação a essa questão.” Marina já causara polêmica com a comunidade gay ao supostamente esconder uma bandeira do arco-íris recebida de um vereador do PV.
A pré-candidata voltou a se declarar contrária à descriminação do aborto e da maconha. Propôs, contudo, a realização de plebiscitos sobre ambos os assuntos.
Estratégia - Dando corpo à estratégia de fazer da internet uma ferramenta eleitoral, Marina tem se dedicado a compromissos virtuais. Nesta semana, visitou as redações de três portais, sempre acompanhada do companheiro de chapa, Guilherme Leal.
Na segunda, o dia também foi reservado para a web – ambos tiveram um encontro com blogueiros, transmitido ao vivo no site de Marina. A estratégia de exibir, em tempo real, suas atividades de campanha continua hoje, quando transmitirá ao vivo entrevista coletiva sobre seus projetos para a área social.
Em todos os eventos, a pré-candidata reconheceu as dificuldades na campanha e afirmou que tenta compensar o pouco tempo de TV com a presença nas redes sociais. No encontro com blogueiros, ela aproveitou para defender o marco regulatório da internet – cuja consulta pública foi recém-concluída.
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