Por
Luciana Cobucci
Marsílea Gombata
Direto de Brasília
O presidente do Partido Verde (PV), Luiz França Pena, afirmou nessa quinta-feira (10), na convenção do partido, em Brasília, que a candidata da legenda à presidência da República, Marina Silva, pode chegar a disputar o segundo turno das eleições. Nesta quinta, o PV lançou Marina oficialmente como candidata à presidência junto com o vice, Guilherme Leal.
Em discurso na tarde desta quinta, Pena disse que o desempenho de Marina e Leal pode surpreender nas eleições de outubro deste ano. "Nesse momento é preciso que o Partido Verde e a sociedade que está interessada no nosso caminho tenham a certeza de que nós podemos ir para o segundo turno e podemos surpreender na eleição", disse.
Segundo Pena, a prioridade do PV nas eleições será a transparência e a conversa com os eleitores. "Tenho dito que nós conseguimos interromper um processo de transformação da eleição presidencial desse ano num plebiscito. Achávamos que seria uma coisa muito ruim para o Brasil, porque mais uma vez tentavam tratar a sociedade brasileira como um bando de infantis, de pessoas que não têm interesse em discutir o futuro. Nós abrimos um ciclo de conversa, porque um partido não é um grupo de escoteiros e o que rege a nossa ação deve ser observar o que a sociedade quer", afirmou.
Idealizador do Movimento Marina Silva, comunidade que ganhou força na internet para alavancar a candidatura de Marina, Eduardo Rombauer discursou em nome do que chamou da nova geração.
"As próximas gerações não se interessam mais em fazer política de forma fingida", disse. "Hoje, centenas de milhares de jovens estão retornando e se interessando por participar da política do país".
Amiga de Marina, a socióloga Neca Setubal começou seu discurso exaltando o empreendedorismo e visão do vice Guilherme Leal. Ela disse ter muito orgulho da trajetória do vice de Marina Silva e contou apostar na dupla como forma de se fazer nova política.
Para Neca, Marina representa um Brasil onde se pode ter justiça social com sustentabilidade econômica e ambiental. "Marina é a liderança do século 21. É capaz de unir tudo o que é feminino, da Terra, do acolhimento, do ouvir, do diálogo, articulando com a força, garra e coragem que ela tem", disse.
Depois da Neca, um penetra vestido de palhaço ironizando o presidente Lula e José Sarney irritou Marina e a produção do evento, que o retirou do palco. O poeta Thiago de Mello falou da luta de Marina em nome "das crianças que ainda vão nascer". Para Mello, o Partido Verde está ficando novo e ainda mais verde, e Marina ajuda a defender o fenômeno milagroso que é a Floresta Amazônica. "A floresta sozinha está defendo o futuro do planeta Terra (...), mas agora com o Partido Verde a floresta se alegra", concluiu.
Outro a falar sobre o tema foi o vice-prefeito de São Gabriel da Cachoeira, o índio André Baniwa, defendeu novos paradigmas para a sustentabilidade do mundo. "Estou certo de que precisamos de uma nova visão, um novo projeto para que o planeta possa continuar", afirmou.
A candidatura de Marina tem boa aceitação entre os empresários. Além de Guilherme Leal, acionista e fundador da Natura, que vai integrar a chapa de Marina como candidato à vice-presidência, o PV convidou o ex-presidente do Citibank no Brasil, o empresário Álvaro de Souza, para ser tesoureiro da campanha. Álvaro de Souza, que também foi presidente da Câmara de Comércio Americana no Brasil, fez um breve e otimista discurso: "tenho orgulho de participar dessa nova maneira de fazer política. Nós vamos ganhar essa eleição", afirmou.
Luciana Cobucci
Marsílea Gombata
Direto de Brasília
O presidente do Partido Verde (PV), Luiz França Pena, afirmou nessa quinta-feira (10), na convenção do partido, em Brasília, que a candidata da legenda à presidência da República, Marina Silva, pode chegar a disputar o segundo turno das eleições. Nesta quinta, o PV lançou Marina oficialmente como candidata à presidência junto com o vice, Guilherme Leal.
Em discurso na tarde desta quinta, Pena disse que o desempenho de Marina e Leal pode surpreender nas eleições de outubro deste ano. "Nesse momento é preciso que o Partido Verde e a sociedade que está interessada no nosso caminho tenham a certeza de que nós podemos ir para o segundo turno e podemos surpreender na eleição", disse.
Segundo Pena, a prioridade do PV nas eleições será a transparência e a conversa com os eleitores. "Tenho dito que nós conseguimos interromper um processo de transformação da eleição presidencial desse ano num plebiscito. Achávamos que seria uma coisa muito ruim para o Brasil, porque mais uma vez tentavam tratar a sociedade brasileira como um bando de infantis, de pessoas que não têm interesse em discutir o futuro. Nós abrimos um ciclo de conversa, porque um partido não é um grupo de escoteiros e o que rege a nossa ação deve ser observar o que a sociedade quer", afirmou.
Idealizador do Movimento Marina Silva, comunidade que ganhou força na internet para alavancar a candidatura de Marina, Eduardo Rombauer discursou em nome do que chamou da nova geração.
"As próximas gerações não se interessam mais em fazer política de forma fingida", disse. "Hoje, centenas de milhares de jovens estão retornando e se interessando por participar da política do país".
Amiga de Marina, a socióloga Neca Setubal começou seu discurso exaltando o empreendedorismo e visão do vice Guilherme Leal. Ela disse ter muito orgulho da trajetória do vice de Marina Silva e contou apostar na dupla como forma de se fazer nova política.
Para Neca, Marina representa um Brasil onde se pode ter justiça social com sustentabilidade econômica e ambiental. "Marina é a liderança do século 21. É capaz de unir tudo o que é feminino, da Terra, do acolhimento, do ouvir, do diálogo, articulando com a força, garra e coragem que ela tem", disse.
Depois da Neca, um penetra vestido de palhaço ironizando o presidente Lula e José Sarney irritou Marina e a produção do evento, que o retirou do palco. O poeta Thiago de Mello falou da luta de Marina em nome "das crianças que ainda vão nascer". Para Mello, o Partido Verde está ficando novo e ainda mais verde, e Marina ajuda a defender o fenômeno milagroso que é a Floresta Amazônica. "A floresta sozinha está defendo o futuro do planeta Terra (...), mas agora com o Partido Verde a floresta se alegra", concluiu.
Outro a falar sobre o tema foi o vice-prefeito de São Gabriel da Cachoeira, o índio André Baniwa, defendeu novos paradigmas para a sustentabilidade do mundo. "Estou certo de que precisamos de uma nova visão, um novo projeto para que o planeta possa continuar", afirmou.
A candidatura de Marina tem boa aceitação entre os empresários. Além de Guilherme Leal, acionista e fundador da Natura, que vai integrar a chapa de Marina como candidato à vice-presidência, o PV convidou o ex-presidente do Citibank no Brasil, o empresário Álvaro de Souza, para ser tesoureiro da campanha. Álvaro de Souza, que também foi presidente da Câmara de Comércio Americana no Brasil, fez um breve e otimista discurso: "tenho orgulho de participar dessa nova maneira de fazer política. Nós vamos ganhar essa eleição", afirmou.
Os presentes na convenção nacional do Partido Verde, na qual foram oficializadas as candidaturas de Marina Silva e Guilherme Leal à presidência e vice-presidência da República, foram surpreendidas com um boneco gigante de Marina.
Além disso, um conjunto de músicos se dividiu entre instrumentos de sopro e tambores para animar os convidados do lançamento da candidata verde com canções de frevo.
A convenção do PV ocorreu no espaço Brasil 21, em Brasília. Entre os convidados estavam o teólogo e escritor Leonardo Boff, o poeta Thiago de Mello, a socióloga Neca Setúbal, o diretor-executivo da Klabin, Roberto Klabin, o economista Paulo Sandroni.
Além disso, um conjunto de músicos se dividiu entre instrumentos de sopro e tambores para animar os convidados do lançamento da candidata verde com canções de frevo.
A convenção do PV ocorreu no espaço Brasil 21, em Brasília. Entre os convidados estavam o teólogo e escritor Leonardo Boff, o poeta Thiago de Mello, a socióloga Neca Setúbal, o diretor-executivo da Klabin, Roberto Klabin, o economista Paulo Sandroni.
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