A PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE EMOCIONAL

É o título do 12º livro do professor doutor Salézio Plácido Pereira, psicanalista, doutor em Psicologia Social pela Universidade John Ford Kennedy (Argentina), mestre em Educação pela UFSM, diretor do Instituto de Psicanálise Humanista (Santa Maria - RS), presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise Humanista de Erich Fromm, membro efetivo da Sociedade Internacional de Psicanálise Humanista de Erich Fromm (Alemanha). Um currículo respeitável tem este doutor que esteve em Santiago, sexta-feira, na ULBRA Santiago. Ao receber convite para assistir sua palestra em que duas horas pareceram minutos, tamanha a carga de conhecimento e capacidade de dialogar sobre temas banais, muito aquém de sua sabedoria, mas muito familiar a sua prática de desbravador, de profissional de rara obstinação decidido a levar a psicanálise para o interior do Estado, fiquei é muito grato pela lembrança. No lançamento desta sua 12ª obra defende que a informação é um potente remédio, e sua ausência, a maior doença. Esse livro "A PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE EMOCIONAL" tem um público-alvo, ou grupos-alvo muito definidos, embora seja extraordinário para quem prioriza leitura em sua vida. Basicamente procura esclarecer a importância da psicanálise como ciência capaz de ajudar as pessoas na prevenção das neuroses. Comentar mais, seria irresponsabilidade, pois recém estou na página 42. Mas há um pequeno trecho muito interessante:

- "O tempo é algo precioso, não podemos perder tempo descrevendo os defeitos dos outros e suas atitudes equivocadas, indiretamente você está dizendo que é melhor que ele, será mesmo? Por que esta necessidade de apropriar-se dos erros e dificuldades dos outros, quando as próprias atitudes da pessoa passam despercebidas? Enquanto falamos da vida dos outros achamos que escondemos os nossos defeitos". Pode-se, desse trecho, perceber que o livro e sua prática acompanhada pelo autor e equipe caem como uma luva a professores e acadêmicos de 'humanas', ou saem preparados de qualquer universidade que seja, para lidar com o atual perfil dos alunos? Sabem se fazer respeitar ou têm medo de assumir o controle das mais diversas turmas, aplicando amor a partir de seu auto-conhecimento? Quem se conhece? Um bom tema para a sonhada "Cidade Educadora". Quando tiver concluído a leitura, se tiver capacidade, deixo um comentário neste espaço; e depois há o excelente "Psicanálise: A interpretação dos sintomas psicossomáticos".