quinta-feira, 20 de maio de 2010

MARINA É IMPRESCINDÍVEL


Felizmente, a candidata à presidência da República pelo Partido Verde, Marina Silva, mostra capacidade para aproveitar o espaço de mídia, e cresce em conceito muito antes da disputa oficial ter iniciado. Sua participação no pleito obriga os demais candidatos dos partidos em Dó maior - e candidatas -, a incluírem em seus falatórios a grave destruição da natureza deste país, como se nossas maiores riquezas florestais fossem inesgotáveis. E haja correnteza para continuar sendo contrabandeada madeira nobre, infiltração de agentes norte-americanos e europeus para levarem o DNA amazônico e, quem sabe, reproduzirem em clima sabe-se lá como tropical as espécimes exclusivas de nossa floresta. Pelo que presumo, Lula leva Dilma Roussef para o segundo turno e ainda garante uma vitória folgada para sua candidata. Mas, antes disso, quem vai convencer Marina Silva a compor com o PT, partido no qual foi reduzida e substituída na titularidade do Meio Ambiente, por um ínfimo de seu conhecimento e coragem - Carlos Minc. Apesar dos pesares, Marina Silva ainda está enredada com o PT, portanto, com Dilma. É impensável que uma ex-analfabeta miserável nascida no Acre, apoie o já derrotado paulista - da turma da titularidade, do doutorado a la Fernando Henrique Cardoso - Serra. Será muito sensato e inevitável que Marina e seu bilionário vice, sentem com Dilma, Lula e PT S.A. para negociar o apoio do PV no segundo turno, sem que o ascendente Partido Verde se contamine pelo vírus do poder que joga sujeira para baixo do tapete. Quando indagada como se sentia, tendo um filho do Sarney filiado e ativo no Partido Verde, a ex-senadora apenas respondeu: não esperava encontrar só flores, e permaneceu com sua cativante sinceridade. Quando lhe disseram que sua campanha era suicídio, uma luta de Davi contra Golias, respondeu: isso é muito bom, Davi venceu! Quanto às pesquisas? São manipuladas e a culpa é do eleitor desinformado, que vota como se eleição fosse partida de futebol. Que ignora o papel do rei Pelé na Copa de 70, auge da ditadura militar no Brasil. Enquanto os abortos de passarinho dos ditadores cantavam este é um país que vai pra frente..., sumiam defensores da democracia, eram torturados, assassinados. Melhor para quem revisita a história real deste país, pois talvez progrida a hora que bem entender, pior para quem acomodou-se no hábito de ignorar a realidade que bate em cada nariz. A história é o homem quem faz. O mundo dá muitas voltas. Marina que o diga. Aliás, Marina Silva.

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