segunda-feira, 8 de março de 2010

ABORTO DE PASSARINHO - 2º CAPÍTULO

No sol da meia noite de Micrópolis, Geni Truculenta, agora com milhares de aceclas hipnotizados por sua transsexualidade, preparam a invasão da nave mãe dos conselheiros, Metrópolis. Polos do que restou da humanidade intergalática, distantes apenas sete mil anos luz, ficam prestes a entrar na Quarta Guerra Mundial, sem que os conselheiros de Metrópolis estivessem preparados para enfrentar a ira das naves piratas e súditas do medieval ancestral terráqueo, que há 500 mil anos brilhava sob os anéis de Saturno de uma camada da Terra chamada Venezuela. Fieis a um psicosideral, acreditavam depois de tantos anos luz, unir as colônias de Micrópolis, apesar da inteligência universal, da energia universal, estar rarefeita em suas minimalistas redes de inteligência interligada para batalhas de forças ainda mergulhadas na escuridão de micropolitanos seres em fase de evolução centrífuga. Neste universo sem piratas desconhecidos das mentes evoluídas da energia do Conselho de Metrópolis, conselheiros dividiram-se entre usar de sua superioridade psicoliquidificante e destruir a invasão de Micrópolis, ou deixá-los entrar no espaço da liquidosfera e torná-los prisoneiros por 300 mil anos luz. A maioria dos conselheiros venceu ludibriando e acabando com vestígios neuroespaciais de Geni, transportando-a para o avançado quincentenário Ano Luz de Metrópolis, com as conexões intergaláticas da poderosa Cynderela do Príncipe Játeve, sempre disposto a manter relações neuroativas por ondas magnéticas e obter os enigmáticos orgasmos de uma história longínqua, distante um bilhão anos luz, onde um estado energético citado como amor, proporcionava sensações agora mergulhadas em medievais códigos de barras, mesmo assim conservados na biblioteca de Anti Zeus, o príncipe da escuridão, do sol da meia noite, assombrado com anunciada volta do Príncipe Zaratrusta, imaginação de um escombro inexistente elo entre o extinto macaco e uma espécie mais evoluída da raça denominado de Nietsche. Tremores sobre a nave mãe assustam e dividem o Conselho. A minoria que desprezara a presença de Cynderela para ajoelhar-se ao Príncipe Játeve sucumbe às energias mortais dos cérebros interconectados da maioria dos conselheiros que decidiram descartar Cynderela da avançada biblioteca onipotente, presente em qualquer espaço do infinito, para manter na masmorra circular navegante eterna o Príncipe Játeve, e reconduzir ao trono sagrado da vida eterna seu irmão aprisionado, agora liberto, o coroado em milésimos de luz, o Rei Jávolta. Em discos hibridocêntricos foram jogados no espaço da antigravitação, a Cynderela e seu ex-príncipe Játeve, após intensa luta com as incansáveis mentes dos hidrópedes seguidores da futura rainha derrotada. Venceram os conselheiros de Metrópolis, mas como viveriam sem os conselheiros derrotados dos milhares de servis de Micrópolis? Nova reunião interciberal agrupa alguns sobreviventes promovidos a substitutos dos conselheiros micropolitanos e conselheiros de Metrópolis. Mentes superiores metropolitanas sabiamente concluíram o fim de sua energia sem outrora poder a sugar de micropolitanos. Propõem o acordo de findar o massacre, mas são surpreendidos pelos micropolitanos que exigem o retorno da condenada princesa Cynderela e do príncipe Játeve, para comandar uma nova ordem universal, com a imediata destituição do Rei Jávolta, agora imerso na história cíclica e introspectado na supernave do Absolutismo. Intocável, imperador absoluto do obscuro universo, somente poderia ser defectado pelo poder infinito de sedução de Cynderela e por fim a guerra que acabaria por destruir Metrópolis e Micrópolis. O novo Conselho mistomacruloso se reúne amanhã, neste mesmo horário, onde somente decisões infantis dignas das mais loucas interconexões de energia cerebral superior, podem salvar o que restou do planeta, que em meados do século 21 atingiu sua forma mais perversa, destruidora e as baratas que sobreviveram hoje são os grãos-mestres, os Conselheiros. Tudo pode acabar amanhã. Depende do grau de ligação do antepassado e morto autor medieval com os 500 mil Anos Luz, que separam sua memória jaz inerte vagante pelo espaço dos escritores de luz. O final da história será conhecido pelo restante dos humanóides, somente se sua energia retornar à luz. Metrópolis sempre será guardiã. Micrópolis sempre será anfitriã da energia escura do Anti Zeus, o grande mestre irresistível do Mal. Somente a sobrevivência da energia mental do ancestral autor poderá por fim a essa guerra muito, muito pós-vida eterna, Amém! Somente no próximo e último capítulo - se houver - e nunca mais!



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