quinta-feira, 3 de junho de 2010

JÚLIO PRATES É UM SÓ, INIMITÁVEL, TEM MUITO ESTILO

A tia pepista posa bem satisfeita com a ex Ana Amélia Lemos juntamente com a segunda dama de Santiago, socorrida com a manta produzida pela senhora minha mãe, que não vai votar nela de jeito nenhum, porque agora vai ter de ir de Marina Silva e senador de esquerda - como eu -, nós amamos a natureza e esta manta foi parar no pescoço errado! Não somos ruralistas, somos paupérrimos e estou de saco cheio desse sobrenome "Bitencourt" que já foi sucesso - na outra encarnação!
O blogueiro a que me refiro neste título, Júlio Prates, é por deveras respeitado e inspirador, intrigante, manda ver desbocado, sem medo, tira a limpo e apura onde está a mentira e a verdade, ele sabe que sou devoto de seu blog, desde que retornei a esta cidade onde nasci, e de maneira totalmente cafona - é esse termo brega mesmo, que mais condiz com posturas que tive, ridículas, mentirosas, e dispensei por ser honesto. Os tempos são outros e a tradição não enche a barriga de ninguém, portanto, muito menos a minha -. Posto isso, registro que fiquei lisonjeado em ser citado em seu blog por ocasião da visita da Ana Amélia Lemos, jornalista enredada pelo teor ruralista. De intenção factóide não pensei em ser rude com a nossa ex-colega, corajosa, mas como acreditar que vai defender a agricultura familiar? Entender que no MST nem todos são vagabundos? Disputar com Paulo Paim ou com os olhos verdes do Rigotto que brilham sábios sobre reforma tributária e municipalismo? Mas, jornalista e sociólogo Júlio Prates vou lhe dar o privilégio de uma confissão, caso o que escrevo seja algum privilégio. Lá vai e a foto fica acima do texto, simplesmente, porque não sei colocar abaixo, sou burro mesmo nesse negócio de blog. É o seguinte:
- Sou sobrinho da secretária do PP Mulher, Eulália Martins de Bitencourt (primeiro nome pomposo), que pediu a senhora sua irmã, coincidentemente minha mãe, Hortência Rodrigues de Bitencourt (sem sobrenome de marido e da mãe no caso Martins, porque teve a coragem de ser uma das primeiras gaúchas a fazer desquite letigioso em 1961, eu tinha um ano, e já entrava para o preconceito, para a miséria de dinheiro mesmo!)... retomando o tricot - minha mãe em seus atuais 80 anos tricota blusões para mim, mantas para minha irmã e para sua bisneta, entre outras pessoas muito especiais. Foi-se o tempo em que era mais jovem e tricotava para não passarmos fome - enfim os filhos da desquitada. Ocorre que por ocasião do chá em função da Ana Amélia que já estava filiada no PP e mandando bala na sucursal de Brasília como jornalista (sic...), diretora, etc & tal, minha tia pediu que minha mãe fizesse uma manta de tricot para ser brinde no tal chá, que fiz a cobertura jornalística junto com o colega Antonio Carlos. A dona Hortência, minha mãe, fez a manta, mas pediu que fosse doada a pessoa mais humilde em termos financeiros, pois de pobreza chega a de nossa pequena família - eu e ela. Mas, a manta foi parar no pescoço da Ana Amélia - que estava com dor de garganta, gripada, infelizmente disse que não era Gripe A -, porque a vereadora Mara Rebelo não sabia da amabilidade e carinho pelos que superam e enfrentam dificuldades, não sabia, portanto, do pedido de minha mãe. Com todo o respeito a querida e respeitável Mara, sempre gentil comigo na Câmara, e às mulhere do PP: Que em outro chá comprem uma manta - no mínimo, por dez mil reais -; pois a ex-jornalista Ana Amélia vai valorizar muito mais. E que a produção de minha mãe linda aos 80 anos e pra lá de tão esperta, fique fora desses gracejos, cuja culpa é de minha tia - ela é PP, ela é Serra; eu sou Marina - e minha mãe também -, que agora vai começar um chale (ou será xale, prefiro com ch) chiquérrimo para a nossa candidata do PV, infinitamente acima do partido dos malufistas, farinha do mesmo saco. Viu que confusão uma simples mantinha com custo de lã de alguns reais pode causar em uma campanha? E como confio e gosto de você? Super blogueiro! Abração! E viva Marina, para quem gosta de honestidade, obviamente! Ah, minha tia não lê meu blog, então agradeço a total discrição de suas amigas e companheiras pepistas, isto é, fiquem de bico calado, senão o circo familiar vai pegar fogo e não restarão cinzas, antes mesmo da eleição incendiar. Conseguem ser discretas ou não sabem segurar a língua?

Um comentário:

  1. Kiko,
    como sempre, elegante e ferino nas palavras. Saudade de você, querido amigo.
    itamar

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