quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma oportunidade para viver


Vivenciamos nestes tempos de globalização a uma interferência cultural dicotômica e arbitrária - conflitos de amor e ódio, criação e destruição, paz e guerra, dálogo e discordância, egoísmo e solidariedade, parecem indicar que esta dinâmica dos opostos encontra-se no íntimo do ser humano e experienciado por toda a humanidade. O homem precisa saber conviver com os riscos que a natureza apresenta - maremotos, terremotos, doenças psíquicas e somáticas. Existe de fato na natureza biológica uma força que é capaz de destruir e matar, ensina o psicanlista humanista Salézio Plácido Pereira (esq. na foto) em seu livro Psicanálise: A interpretação dos sintomas psicossomáticos. O homem vem utilizando da ciência e de suas pesquisas científicas para poder impedir este processo de destrução. Por isso mesmo podemos compreender porque volta-se para a magia, mitos, religiões, para buscar saúde e proteção a sua vida. O ímpeto pela destruição levou Freud a defender a existência de um instinto de morte, que mais tarde foi chamado pelo humanista Erich Fromm de desejo necrófilo. E porque nem todos buscam o suicídio ou se destroem? Na verdade, os psicanalistas percebem um desejo muito forte de superação dos desafios e dificuldades internas e externas. Talvez, seja mais interessante descobrir de onde surge este desejo de lutar pela vida e não explicar porque morremos. A conclusão é que o amor à vida, sempre acaba triiunfando sobre o desejo de morrer. Enfim, eis o princípio da ambivalência: o amor e o ódio caminham muito próximos. No mais, o livro finalmente está sintetizado. Se gostou, compre-o.

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