terça-feira, 17 de agosto de 2010

Asneiras não pagam imposto


Para quem sente uma sensação de recomeço, a cada chuva, faz muito bem ao corpo e as ondas cerebrais, criar um novo ambiente em seu espaço, sua moradia. Trocar móveis de lugar é um tremendo luxo que liberta os radicais que não tinham nada de livres, deixa a ansiedade totalmente fora de foco - como minha visão desacostumada a um certo óculos mutiisso, multiaquilo, um saco -, recoloca o raciocínio pela aceleração do olhar sob opções geométricas, novos ângulos inconscientemente abrem outras portas - e janelas - para contemplar a vida. Ficar rodando com uma certa poltrona que se quer jogar fora, mas é muito estimada, é um exercício de amor ao que nos cerca, faz parte de nossa vida, até dar-lhe o devido lugar, onde fica suntuosa, assim como tantos objetos. Depois, uma boa vassoura, água, pano e sabão, em tudo, por tudo, até chegar o gostoso cansaço temperado com suadouro. Mudar é sempre bom. Mas, ter consciência é muito melhor. Deixar de fumar é muito mais difícil. Melhor não experimentar. Essa postagem não tem o menor compromisso em ter fundamento, nenhuma pretensão, apenas um exercício de relaxamento. Quem não precisa arejar a mente? Aliás, na minha infância - faz tempo... - existia um programa de rádio chamado "Asneiras não pagam imposto".

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